quarta-feira, novembro 14, 2007

Tapetes, pistas de aterragem e candeeiros

Hoje tive uma conversa interessantíssima. Foi uma conversa tipicamente feminina (as mais interessantes são), em que cada uma de 4 ilustríssimas personagens, sentadas à mesa de um bar, dava a sua opinião sobre as mais variadas formas de depilação da... coisa (vou-lhe chamar coisa, para não ter de entrar em grandes dissertações sobre o nome da mesma - já há um texto absolutamente brilhante sobre este assunto, de Miguel de Esteves Cardoso).

Não se chegou a grandes conclusões, mas houve uns ataques de riso bem saudáveis que ajudaram, senão a desanuviar, pelo menos a esquecer um pouco o ambiente pesado em que actualmente me movo (este será um tema a explorar num próximo post).

Descartadas as habituais piadas e devaneios, e pensando um pouco em tudo o que foi dito, retive as seguintes ideias:
- O pêlo, que já se quis volumoso e fofo qual almofada de lã mohair, é agora desprezado pelo mulherio (pergunto-me qual será a opinião do sexo masculino sobre este assunto... sabendo à partida que para nós pouco interessaria, uma vez a decisão já tomada);
- A ausência total de pêlo desliza bem melhor. Literalmente. E parece que no "deslizanço", contrariando a imbatível lei da gravidade, até se atingem com facilidade os mais elevados cumes.
- O "mowak" parece ser a solução descomprometida. Uma pequena "tira" bem aparada faz uma afirmação potente: "Desliza à vontade, que não cais (e, se caíres, tens sempre uma pequena amostra de lã angorá para aparar a queda)."

Agora só é preciso escolher o look que mais se adequa, recrutar o máximo de pessoas possível para ajudar à defesa da causa, e rezar para que uma ginecologista mais castradora (ou duas!) não estrague o arranjinho, obrigando a coisa a voltar ao que era.

Quanto ao título deste post, eu sei que a última palavra suscita algumas dúvidas. Lamento, mas vão ficar com elas: era preciso estar lá :)

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