O elogio do elogio
No que toca a elogios, eu sou a favor. Acho sinceramente que estes pequenos louvores que os outros nos dirigem são essenciais ao nosso bom funcionamento enquanto seres humanos completos e funcionais.
Mas, pelo que me é dado a observar, as atitudes dos indivíduos relativamente a este assunto oscilam entre 2 extremos: os avarentos e os exagerados.
- Os primeiros regem-se pela teoria do “elogiaste, estragaste”: quer se esteja com a aparência da Cindy Crawford num desfile de Versace, quer se tenha acabado de ser nomeada para o Prémio Nobel pela descoberta de qualquer teorema ainda desconhecido, a reacção é sempre a mesma. Perfeita e absoluta calma e apatia. A ideia aqui é a famosa “Tu já sabes que eu te acho linda / inteligente / simpática / inebriante. Porquê que preciso de estar sempre a dizê-lo?”
- Os segundos optam pela abordagem oposta: nem que uma pessoa venha directa de correr a maratona de Lisboa, nem que tenha ficado em último lugar nos testes de QI mundiais, nem que exiba a mais execrável das personalidades, estas pessoas têm sempre qualquer comentário positivo a tecer. E, por norma, são enaltecimentos rasgadíssimos, exagerados e absolutamente enjoativos para quem quer que os ouça.
Nem oito, nem oitenta. As pessoas sensíveis e minimamente inteligentes tendem a ficar magoadas na primeira situação e desconfortáveis e desconfiadas na segunda. O que eu defendo é o meio-termo.
Todos sabemos que é bastante mais fácil acreditar numa crítica que num elogio, e que as primeiras tendem a marcar bem mais que os segundos. É por isso que os elogios verdadeiros são tão preciosos, por isso valem tanto quando oferecidos na altura certa. Porque aquecem o coração e nos tornam um pouco mais fortes, porque ajudam a criar a carapaça que nos protege do dia-a-dia. E se é certo que podem deixar-nos algo “inchados”, também o é que asseguram uma breve felicidade num mundo que peca pela falta dela.
Imagem: retirada do site ficcino.wordpress.com/2007/05/
Mas, pelo que me é dado a observar, as atitudes dos indivíduos relativamente a este assunto oscilam entre 2 extremos: os avarentos e os exagerados.
- Os primeiros regem-se pela teoria do “elogiaste, estragaste”: quer se esteja com a aparência da Cindy Crawford num desfile de Versace, quer se tenha acabado de ser nomeada para o Prémio Nobel pela descoberta de qualquer teorema ainda desconhecido, a reacção é sempre a mesma. Perfeita e absoluta calma e apatia. A ideia aqui é a famosa “Tu já sabes que eu te acho linda / inteligente / simpática / inebriante. Porquê que preciso de estar sempre a dizê-lo?”
- Os segundos optam pela abordagem oposta: nem que uma pessoa venha directa de correr a maratona de Lisboa, nem que tenha ficado em último lugar nos testes de QI mundiais, nem que exiba a mais execrável das personalidades, estas pessoas têm sempre qualquer comentário positivo a tecer. E, por norma, são enaltecimentos rasgadíssimos, exagerados e absolutamente enjoativos para quem quer que os ouça.
Nem oito, nem oitenta. As pessoas sensíveis e minimamente inteligentes tendem a ficar magoadas na primeira situação e desconfortáveis e desconfiadas na segunda. O que eu defendo é o meio-termo.
Todos sabemos que é bastante mais fácil acreditar numa crítica que num elogio, e que as primeiras tendem a marcar bem mais que os segundos. É por isso que os elogios verdadeiros são tão preciosos, por isso valem tanto quando oferecidos na altura certa. Porque aquecem o coração e nos tornam um pouco mais fortes, porque ajudam a criar a carapaça que nos protege do dia-a-dia. E se é certo que podem deixar-nos algo “inchados”, também o é que asseguram uma breve felicidade num mundo que peca pela falta dela.
Imagem: retirada do site ficcino.wordpress.com/2007/05/
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