Pelo menos uma vez na vida.
As mulheres tendem a procurar um pouco de substância nos homens com quem decidem partilhar as suas vidas. Querem alguém que seja minimamente inteligente, perspicaz e determinado, um homem com quem se consiga conversar, argumentar, evoluir (sobretudo se estivermos a pensar em filhos, que todas sabemos que não é muito inteligente jogar à roleta russa genética).
Apesar de concordar com tudo isso, eu defendo que todas as mulheres, num ou noutro ponto da sua vida, deviam namorar com um homem apenas bonito. Burrinho, burrinho, mas lindo de morrer. Um desses.
E porquê? Porque este tipo de homem tem duas características que fazem muito bem a uma mulher. A primeira é que funcionam como uma obra de arte: nunca nos cansamos de olhar para eles, estudar cada detalhe, pensar como é que houve alguém que conseguiu fazer aquilo. Ajudam a tornar os dias mais interessantes e a criar a ilusão de que a essência do belo é acessível. A segunda característica assenta no facto de que a maioria destes homens, para nos apanharem, tende a compensar a falta de “cultura” com atenções redobradas e palavras bonitas (o tão famoso “coro”). E, independentemente de cairmos ou não, o facto é que nós gostamos: elogios, mimos e flores sabem sempre bem, independentemente das suas motivações.
Sim, sim, é chato estar com alguém que não dá duas para a caixa, mas numa relação que se pretende ligeira a falta de inteligência só incomoda por dois ou três segundos. É o tempo de pensar “Mas o quê que ele disse?...” para a libido rebater logo “Mas é tão Bom!”. Além disso, pelo menos por uns tempos andamos felizes da vida, a sentirmo-nos mais desejadas que a Cleópatra.
Eu recomendo vivamente a experiência, nem que seja só um bocadinho, só naquela altura em que estamos mesmo a precisar. É certo que um homem destes não será para casar (nunca chega a passar de algo físico), mas que faz maravilhas à vista e à cútis, lá isso faz.
Imagem: retirada do blog palavras-a-deriva.blogspot.com
Etiquetas: A guerra dos sexos
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