segunda-feira, novembro 03, 2008

Eles e as mamas

Nada parece fascinar mais os homens do que um belo par de mamas (hesitei em usar esta palavra, que me soa algo brejeira e popularucha, mas como é mesmo este o termo técnico…). É certo que modelos descapotáveis também tendem a captar a sua atenção (sobretudo se o senhor já tiver mais de 40 anitos ou ligeiros problemas de afirmação pessoal), mas nada se compara a um generoso decote albergando duas palpitantes protuberâncias arredondadas.

E quando falo em “belo par de mamas” não significa que tenham de ser obrigatoriamente grandes. Durante os meus anos de convivência com o sexo oposto já ouvi de tudo: uns apreciam a fartura das “melancias”, outros defendem a firmeza e redondez das “maçãs”, os terceiros deliram com a forma original das “peras”, e há ainda aqueles para quem basta que venham aos pares como as “cerejas” (todas estas associações só me levam a questionar como é que a fruticultura não tem maior expressão no nosso país…). A ideia é esta: seja qual for o formato e tamanho das mamas, parece haver sempre um homem disposto a dar-lhes generosa atenção (contrariamente ao que dizia Freud, não me parece que sejamos nós a invejar-lhes os pénis, mas eles a invejarem-nos as mamas).

No entanto, e apesar de todo este interesse no tema, nem todos os homens parecem andar a fazer a pesquisa como deve ser. Baseada em dados cientificamente testados (leia-se: numa conversa de amigas em que foram comparadas e analisadas várias experiências), cheguei à conclusão que, mediante a sua atitude perante as mamas de uma mulher, podem ser definidos os seguintes tipos de homem:
- “O barco a motor” (também conhecido como “O mergulhador”) – perante uma mulher desnuda, estes homens atiram-se para o centro do seu colo, apertam as mamas contra as bochechas e, utilizando a boca para fazer barulhos de barquinho a motor, movimentam a cabeça de um lado para o outro. De tempos a tempos levantam a cabeça, apenas para respirar e voltar a “mergulhar”.
- “A batedeira eléctrica” – são aqueles homens que não sabem lidar com mais do que uma situação ao mesmo tempo. Sabendo “como as mulheres são” (oxalá algum homem me explicasse o que querem dizer quando usam esta frase, já que me parece que eles sabem tudo menos “como as mulheres são”), não querem deixar nada ao acaso. Assim, e seguindo a lógica “2 mamas, 2 mãos”, passam ao ataque colocando uma mão sobre cada mama e rodopiando alegremente, como se estivessem a preparar uma massa de bolo espessa. De vez em quando passam para o modo “manual” e parece que estão a amassar um folar, tentando fundir ambos os seios numa única mama gigante que satisfaça todas as suas carências.
- “A misturadora” – trata-se de uma evolução, bastante mais assustadora, da espécie anterior. Neste caso, os senhores, uma vez apossados das pobres mamas, movimentam as mãos como se não houvesse um amanhã, deixando-nos com a sensação de que pretendem levar uma recordação para casa. (Não, elas não saem…)
- “O desentupidor” – estes homens estão presos numa espécie de Complexo de Édipo, que resulta em que tentem sugar a mama da sua companheira até terem a ilusão de estar novamente a ser amamentados pelas mamãs. Claro que isto resulta em situações muito pouco confortáveis, já que nem eles são propriamente “bebés” (pelo menos em idade e tamanho), nem as mulheres apreciam sentir os seus mamilos esticados até ao infinito (parece haver sempre o receio de a qualquer momento ouvir um “pop!”…).
- “O canibal” – ora bem, se o espécime anterior assusta, o que dizer deste? Estou convencida que este rapaz bem intencionado leu, em qualquer revista masculina (com artigos sexuais ao “nível” dos das femininas, que eles agora deu-lhes para nos copiarem), que os dentes podem ser usados para excitar algumas áreas eróticas da mulher (isto daria pano para mangas, mas nem vou entrar por aí). Vai daí, assim que apanha um mamilo a jeito, é vê-lo a mordiscar alegremente, sem ter em conta um pequeno detalhe essencial: a tensão dos maxilares. Depois destas sessões, desconfio que haja uma mulher que não pense com carinho na piorreia.
- “O palhaço” – este é o engraçadinho do grupo. É aquele que, perante 2 belas mamas, estica os braços e os dedos em direcção às mesmas e as aperta 2 vezes, emitindo os sons “Fonk! Fonk!”. Isto acaba por ter piada, quanto mais não seja pelo ridículo da situação: uma pessoa a tentar ser sexy (à força de tanto ver filmes clones do “Instinto Fatal”)… olhar matador, barriga para dentro, lingerie erótica, copos de champanhe… e depois… “Fonk! Fonk!”. Bem, pode não excitar rigorosamente nada, mas pelo menos soltamos umas belas gargalhadas (agora nada de abusos, que nem toda a gente gosta de humor – e mesmo quem gosta, dependendo do estado de espírito e ocasião, pode ficar cansada rapidamente).
- “O Sr. Perfeito” – se tudo tiver corrido bem, será a pessoa com que estamos. Aquela pessoa que sabe que o ideal é tocar determinadas áreas com cuidado e delicadeza, ao de leve, sem sofreguidão. Que sabe a altura em que é necessário aplicar um pouco mais de força, pressão e intensidade. E onde. Que sabe como deixar uma mulher arrepiada, arqueada, a suspirar por mais. É aquele homem que, apesar de esporadicamente poder encarnar alguns dos alter-egos referidos acima (sim, eles atacam em grupo… e, de vez em quando, se estivermos para aí viradas, até têm alguma piada…), sabe o que fazer com o corpo de uma mulher.

Após tanta conversa, fica uma ideia relativamente simples: perante alguns seios de contornos mais firmes e eróticos, até se pode compreender uma primeira reacção algo atarantada, de olhos esbugalhados e língua a humedecer os lábios (saliva no canto da boca é que não, por favor!). Mas uma vez passado o “choque” inicial, há que reagir e saber o que fazer. Isto é, se gostam assim tanto da música, convém que aprendam a tocar o instrumento.

Imagem: retirada do blog escondo-mealuzdasestrelas.blogspot.com

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